Só o impossível nos interessa.
A fisga disparando estrelas ; O pecado barulhento. Uma exatidão sonâmbula, Que estica o sábado além. Quarenta e três sauadades no abraço; Pássaros e nova reza na espera. Dois rios, violentos, A subir de suspiro até às nuvens. Pepitas de chocolate, também, quando já for de manhã. Felicidade de arrastar asa onde o frio não existe.
E um carvão indeciso, protegido, que não esquece nem escreve
o tamanho do amor.
(2016)
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