Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Calo um pouco mais - que espanto
E fico na espera do teu sorriso
Sem passar embrulhação.
Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Permito passado e o mar que há
nas conchas, nos búzios.
Delego ao sol responsabilidade pelo mundo
E amanheço mesmo ao anoitecer
Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Já até danço e fico à espera que venhas
pela porta de onde te trago
E me acudas sem prazo nem estação.
Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Entro e só paro do outro lado continental.
Não entendo nada do que vejo, só como,
E fico feliz pelas pessoas alegres,
pelos casais.
Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Recupero o palpite lá da escola,
A grande disponibilidade,
as escadarias de sábado e domingo; E tudo que não é inverno,
Resumidamente, vira Verão.
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