domingo, 15 de junho de 2014

Promessa

Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Calo um pouco mais - que espanto
E fico na espera do teu sorriso
Sem passar embrulhação. 

Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Permito passado e o mar que há
nas conchas, nos búzios.
Delego ao sol responsabilidade pelo mundo
E amanheço mesmo ao anoitecer

Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Já até danço e fico à espera que venhas
pela porta de onde te trago
E me acudas sem prazo nem estação.

Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Entro e só paro do outro lado continental.
Não entendo nada do que vejo, só como,
E fico feliz pelas pessoas alegres,
pelos casais.

Quando possa fazer o que prometi aos deuses
Recupero o palpite lá da escola,
A grande disponibilidade,
as escadarias de sábado e domingo; E tudo que não é inverno,
Resumidamente, vira Verão.

Sem comentários:

Enviar um comentário