Este pode ser o último poema
Nas minhas mãos,
Ou o primeiro:
- Decide a tua boca.
Este pode ser o claríssimo poema
Dizer não sei
Tenho medo, onde andavas
Chove muito, preciso.
Este pode ser o poema adiado
A quem faz sorrir a paz
A quem ouve inteiro o mundo
A quem se cansa, pausa
Este pode ser o poema da elegância
Não te preocupes
A vida é mesmo assim
Haverá sempre Paris. Ris?
Este pode ser o poema da ordem
A semana está a meio
Vida comum no inicio
Muita pergunta cala
Este pode ser o poema do hábito
Amo-te muito, quero estar
Também eu, és linda,
Vou fazer-te uma surpresa
Este pode ser o poema do chão
Que bom recuperar o ritmo
Da respiração, esticar o braço
E beber o vinho
Este pode ser o poema da curva
Calma, segura-te, vai dar
Tudo certo. A gente manda
Na estrada. Eles é que são loucos
Este pode ser o poema vapor
A gente sobe aos céus
Quando o calor é tudo
E já ninguém nos pode agarrar.
Nas minhas mãos,
Ou o primeiro:
- Decide a tua boca.
Este pode ser o claríssimo poema
Dizer não sei
Tenho medo, onde andavas
Chove muito, preciso.
Este pode ser o poema adiado
A quem faz sorrir a paz
A quem ouve inteiro o mundo
A quem se cansa, pausa
Este pode ser o poema da elegância
Não te preocupes
A vida é mesmo assim
Haverá sempre Paris. Ris?
Este pode ser o poema da ordem
A semana está a meio
Vida comum no inicio
Muita pergunta cala
Este pode ser o poema do hábito
Amo-te muito, quero estar
Também eu, és linda,
Vou fazer-te uma surpresa
Este pode ser o poema do chão
Que bom recuperar o ritmo
Da respiração, esticar o braço
E beber o vinho
Este pode ser o poema da curva
Calma, segura-te, vai dar
Tudo certo. A gente manda
Na estrada. Eles é que são loucos
Este pode ser o poema vapor
A gente sobe aos céus
Quando o calor é tudo
E já ninguém nos pode agarrar.
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