segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Humanidade

Ah! Humanidade! Onde aprendeste a insultar o teu riso?
A tua solução para a morte,
Que é a diferença de cara em cara, e o espanto?

Como disseste a quem queria ouvir: não vales
Se senhores em todos os continentes
De barba, gordinhos, guerreiros, abridores de mar,
Vieram só para mostrar que é feio assim?

Por mim, se não por mais ninguém, humanidade
Sonha com o postal da torre no campo,
Aceita se o silêncio vier pela cidade.

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