Vou-me embora para
Ouro Preto, te esperar
Na sacristia.
Deixar-te voltar do
tango.
Fumar, sem saber,
o teu cigarro,
inventar causo.
Vou-me embora,
para Ouro Preto, e vou bem.
Primeiro divã,
segundo espelho,
contar anjinhos,
Farofa mais amarela
E televisão espacial.
Vou-me embora
para Ouro Preto, já cá estou.
A terraçar
sem esticar a rede
A fazer teia
Sem aprisionar.
Aqui teria sido
Bom lugar.
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