quarta-feira, 5 de março de 2014

Saudade de Portugal

Saudade de Portugal

Não saí daí nem percebi
Onde cheguei.
Não saí daí nem escolhi
Como acordei .

Inventei colina,
Escondi sina vã
Só de adiar.
Mergulhei em Ouro,
Falseei tesouro
A disfarçar -
Pra te roubar.

Não saí daí nem anotei
Como rezar.
Não saí daí nem naufraguei
Onde esperar.

Casa-mãe,
Pátria sem saber.
Aí tem
Sopa aquém
Recordação
De renascer

Não saí daí nem desculpei
De te esquecer.
Não saí daí nem confessei
Novo prazer.

Verde chão,
Cheiro a pão
De alimentar
Saudade.

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