quarta-feira, 15 de julho de 2015

Balada

Procuramos na batida da balada o embalo da mãe
Camponeses, perdidos na cidade, chamamos os outros de boi com saudAde
Posamos para a foto hoje como ontem posavamos para Deus.
Aleijados da guerra vizinha, não derrotamos, mas queremos derrotar, arrotar, o ódio.
Muito antes do divã, estendemos a mão, sou x, mas sabemos que não.
Então, carpideiros, carpideiras vamos ao cinema e pagamos.
Sabemos subir mas não temos como descer.
Improvisamos uma hora, contra-intuitiva da noite chegar. Vivemos na madrugada.
Trabalhamos duro como quem reza

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