Entre o que digo e calo
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Frente tem um muro
Frente ao busto da encontração tem um muro
E além desse muro a casa,
E dentro da casa o nome,
E no fim do nome a brasa.
Na casca da brasa tem ciúme
Na carne do ciúme a madrugada
Na madrugada herdado perfume
E depois do perfume não há nada.
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