Não tenho vergonha da minha tristeza
- privilégio de ser português.
Caminho a cidade toda, respondo baixinho,
sorrio com os olhos antiquados e
Já não fujo de quem deve ser bandido.
Comovo-me com o mundo e os casais
Muito abraçados quando a tarde
Recua para amanhã.
Arrumo o quarto para que caibam
Um piano e uma voz.
Percebo que todos escrevemos, desde Atenas,
(Apressados, na saída do oráculo)
O mesmo livro.f
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