Deixamos o tempo
Tomar conta de cantos
Que não lhe pertencem.
Deixamos envelhecer a mesa,
Deixamos descansar a certeza,
Nos deixamos chegar.
Partimos o pão em metades
Iguais que não há
E bebemos café sem
Intenção de acordar o mundo.
Para quê tanta superfície,
Se viemos do fundo?
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