O meu coração está doente.
E, mesmo assim, a reiventar o tempo,
A fumar as línguas,
A voar de cabeça para baixo,
A menosprezar o sol.
A desdizer o pecado, o recado,
A descolorir a dor.
A reagrupar o som e a fúrias,
A soltar granadas de luz neste caminho,
A suspender a brevidade de tudo.
A subir nas cadeiras,
(Nenhuma riqueza nesta poesia)
A soprar sombras experimentais,
A serpentear pelo fundo do mundo
A libertar todos os anzóis.
A pedir impunidade só desta vez
Sem comentários:
Enviar um comentário