domingo, 23 de junho de 2013

Estate

Não tenhamos vergonha de gostar tanto assim, de sorrir ou chorar tanto assim quando percebermos a maravilha da coisa. Festejemos a vida sem data.
Sejamos beijinho na vontade do beijinho e mão-na-mão se muito longe.,“Bom dia” entusiasmado, sem porquê, conversa animada no elevador, stop no elevador, se pudermos.
Recebamos o conforto da voz amada, que na hora de dormir nos despe de chatices e prepar...a para a novidade dos sonhos. Corramos sempre, no limite do impossível para um autocarro amarelo, para o concerto atrasado, para o amigo magoado.
Tenhamos também, de vez em quando, uma pitada de moleza-tartaruga porque o tempo sem ponteiros pode e deve ser um espreguiçar daqui ao próximo verão.
E verso pimba no passeio, porque não? Trá-la-la Tra-li-la E livro difícil à espera na toalha, e sorverte à colherada sôfrega e terraço fim-do-dia com tremoços e poesia. E assim por diante (ou para trás), sejamos felizes.

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