segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quarta paragem

Viena é balofa e engraçada, não sei dizer de outra maneira: Valsa e cerveja. Pum pa pum pa pum pa pum. E vira.
Não tem a grandiosidade serena de Paris, nem a vibração cosmopolita de Londres. Não tem aquele prato ou aquele cheiro de engate… É um resultado germânico de loucura e aplicação metódica, mas gosto dela. 
Viena é turca e vive em bares estranhos, em cemitérios bem postos, com cavalinhos a deixarem claro que passaram. Viena canta alto e canta de alto mas é silenciosa.
Fez tudo para o imperador e um barraca com chafariz para os representantes do povo. Não importa. Tem uma estranha ternura que, olhando bem, é formosura.

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