quinta-feira, 13 de junho de 2013

Recinto ´05

Um atropelo, outro atropelo, mas mão no ombro desconhecido que tudo sara. A negociação esperta dos consumos que não se faria numa loja da Baixa, e os concertos de que todos ouviram falar e quase ninguém viu. 
O ritual clássico, (às vezes exótico) do engate, por entre amigas que atrapalham e amigos que empurram. Os abraços sentidos, adiados, embriagados, que dizem aquelas coisas que sempre se achou piroso dizer. Os cânticos de curso que fariam distraídos imaginar que por entre beijos haveria guerra, chão sujo onde já não custa mais sentar. 
O sol que nunca deixa de nascer, a coisa mais certa. A barraca fraterna, aquela eterna, onde os tiros são mais baratos. Matos de gente, onde a verdade é de todos, mas mente. O indivíduo que não quer beber mais, o colega que teima. Mesmo quando tudo parece não arder, queima.

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