segunda-feira, 24 de junho de 2013

Segunda paragem

Praga é uma menina bonita sentada com ar triste. Uma festa em movimento, uma cidade partilhada. É uma praça, uma ponte, um castelo, uma rua do Porto. Não se conhece só passando por lá. 
Praga vai sendo de bar em bar, americana, irlandesa, escocesa, portuguesa, não quer saber. É jazz. Acha graça que lhe achem tanta graça e não planeia mudar ao ritmo dos tempos. 
Os verões em Praga podem ser tão libertadores quanto as primaveras; e sê-lo-ão quando caminharmos sem medo dos perigos da calçada, com o coração numa mão e o copo na outra.
Hei-de voltar a Praga em dias de menos cepticismo, a saber dizer olá em checo, a saber dizer até já em holandês.

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