Nada melhor que acordar no teu corpo,
que sonhar a tua pele para logo realizar,
nada.
Submergir, vasculhar, garantir
que não há espaço de ti interdito,
que não há lugar de nós imune ao desejo.
Tentar iludir a beleza verde-esmeralda fitando-me,
e cair exausto, desistente.
Quando um dia lembrarmos sorriremos.
E isto importa mais que a paz dos tratados,
a biografia dos revolucionários tristes,
ou a bandeira nua acenando ao futuro.
Não há pressa. Há urgência.
(2007)
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