O homem da máscara azul saiu de casa. Fez-se galante-caminhar e esqueceu as amarguras. Sentou-se no café da moda e não achou piada à chávena vermelha
O homem da máscara azul fez de um guarda-chuva guarda-sol, atirou para longe o relógio de plástico e decidiu ser feliz.
Não se sabe se falava sério quando anunciou a grande viagem. Contaram-me que comprou oito ou nove ou dez mapas na livraria Garrincha. Aquele funcionário muito alto, alemão por desporto, riu sem mostrar nada quando o Homem espalhou as cartas no chão e desatou a ler o céu.
Sem comentários:
Enviar um comentário