Estou doente de esperança. Foi uma brisa quando havia e nunca mais
voltei. A garganta seca, dedos largos, pele entusiasmada, olhos que só veem ao
longe e muita negação. Menos dois quilos de impaciência e uma explosão de
músculo em cada pé. Novidade a nascer por dentro, canções a tapar silêncio,
muita comichão que só alguém pode coçar e a língua feita arco-íris.
Quando recuperar, cama-dia-sem-ti, não quero. E enquanto não me refazes,
doutora, sorrio e espero.
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