Quando te topei estavas atenta à tarde disfarçada de manhã. Trazias os
medos na bolsa, ameaçavas caminhar e sorrias, acho. Não pensaste a cidade feia,
nem quente, nem bonita.
Pediste ao contrário o meu dia de todos os dias, dobraste o abrigo e
embranqueceste a pompa.
Demasiados anos passaram até poder ver a beleza das coisas como tu, ou a
maldade das intenções ou as diferenças do povo. Naturalmente, colocaste um lado
de pé e o outro sentado - como deve ser no mundo da primeira vez.
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