Esquece o tempo, esquece a nota que fica no meio do nosso silêncio, esquece
o que ia perguntar.
Vamos celebrar esta chuva com abraço-caverna, com fogueira além-sombras,
com liberdade de pássaros que cantam de noite e acordam uma vizinha só.
Vamos virar a agulha, inverter os pólos, a ordem moderna do ter que ser,
todos os escritos, vamos para o sofá.
Vamos fazer o que te apetecer, vamos ignorar-me, por favor.
(2012)
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